Mario Paint chega ao Nintendo Switch Online com suporte a mouse e recursos inéditos

A Nintendo lançou nesta segunda-feira (28) o clássico Mario Paint no catálogo do Nintendo Switch Online, trazendo pela primeira vez ao serviço o título criativo lançado originalmente em 1992 para o Super Nintendo. O jogo, conhecido por sua proposta artística, chega agora com suporte a mouse e algumas vantagens modernas para os usuários do console híbrido.
Famoso por permitir aos jogadores desenhar, colorir e criar músicas com liberdade, Mario Paint também inclui minigames como o famoso "Gnat Attack", no qual o objetivo é eliminar moscas com um cursor. A versão no Switch mantém o uso obrigatório de um dispositivo apontador, e usuários do Nintendo Switch 2 terão uma vantagem: os novos Joy-Cons oferecem suporte aprimorado a esse tipo de interação.
No entanto, quem ainda utiliza o modelo original do Switch não ficará de fora. A Nintendo confirmou que Mario Paint também pode ser jogado usando um mouse USB conectado diretamente à base do console, garantindo a mesma experiência retrô que os fãs conhecem — com a facilidade de jogar em hardware moderno.

Lançado originalmente em parceria entre as divisões Nintendo R&D1 e Intelligent Systems, o jogo vendeu mais de 2,3 milhões de cópias no Super Nintendo. Agora no Switch, os jogadores ganham recursos extras, como a possibilidade de gravar e compartilhar suas composições artísticas e musicais diretamente pelos sistemas do console.
Além do lançamento, a Nintendo também anunciou que outros títulos do Super Nintendo no serviço Nintendo Switch Online passam a contar com suporte nativo a mouse. Isso inclui Mario’s Super Picross e Nobunaga’s Ambition, com a promessa de que mais clássicos receberão compatibilidade nos próximos meses.
Por fim, a companhia japonesa adicionou a trilha sonora oficial de Mario Paint em seu aplicativo de músicas, ampliando o conteúdo nostálgico para os fãs da era 16-bit. Embora sequências de Mario Paint tenham sido lançadas apenas no Japão, essa nova investida da Nintendo pode indicar planos futuros para resgatar essas versões inéditas no Ocidente.
Fonte: Eurogamer